A Força do Vento

A geração de energia eléctrica através de turbinas eólicas representa uma alternativa não poluente, capaz de atender os grandes centros urbanos até pequenas povoações isoladas.

"É fundamental que o crescimento da energia eólica no Brasil se dê tanto na capacidade instalada como no desenvolvimento científico e tecnológico" alerta o professor Jorge António Vilas Ale, coordenador do Centro de Energia eólica.Em sua opinião o Brasil possui um parque industrial com competência na área de metal mecânica e eléctrica, marco referencial na América Latina. Sendo assim, tem condições favoráveis para investir e se direccionar, sem grandes dificuldades, para a indústria eólica.

Segundo medições de centros de pesquisa e da ANEL, o potencial éolico encontra-se principalmente nas regiões Nordeste e Sul.

*PRIMEIRO GERADOR URBANO

O crescimento da energia eólica no Brasil requer futuros parques eólicos, juntamente com um desenvolvimento industrial para permitir a fabricação de aerogeradores localmente, dessa forma baixando custos.Tal opção se viabiliza com centros de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico que atuem próximos ás demandas.

Um bom exemplo da importância da pesquisa tecnológica vem de Porto Alegre, onde o centro tecnológico da PUC instalou a primeira turbina eólica de pequeno porte no Brasil, em um prédio na área urbana e conectado a rede elétrica .O objetivo do programa-adotado por uma grande imobiliária local-é divulgar a tecnologia eólica e estudar sua viabilidade em prédios.

*DINAMARCA À FRENTE

Na Dinamarca, a energia do vento já representa 18% do consumo de eletricidade gerada. A meta é chegar a 50% até 2030.Na região de Schleswig-Holtein, norte da Alemanha, cerca de 25% da energia eletrica instalada é de origem eólica.Em Navarra, na Espanha, esse percentual chega a 23%.Em termos de capacidade instalada, estima-se que até 2020 a Europa já produza v100 mil MW

Lucas Reis Mingossi nº18 8ºMG